quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Entendendo a Impressora Fiscal


Impressora Fiscal da Bematech
MP-2100 TH FI

Diferente de uma impressora comum, a impressora Fiscal não pode ser utilizada como impressora de textos.
Impressora fiscal é um equipamento que substitui a emissão manual de notas fiscais em estabelecimentos comerciais.
Também conhecida como ECF (Emissor de Cupom Fiscal) a impressora deve ser conectada a um computador ou PDV (ponto de venda) compacto e armazena os registros fiscais em uma memória na sequência em que os registros são recebidos e impressos. Esta memória não pode ser apagada nem por intervenção técnica, pois não permite acesso aos registros já escritos senão para leitura deles. Os cupons fiscais são numerados de forma sequencial a cada operação nela realizada.
A interface de conexão destas impressoras é o padrão serial. Atualmente existem no mercado impressoras fiscais matriciais e térmicas. Elas estão configuradas para imprimir, após a redução Z ou a leitura X, uma linha contendo caracteres criptografados contendo as informações dos totalizadores gerais incluindo os últimos registros escritos em sua memória fiscal para leitura posterior pelos órgãos da fiscalização caso seja necessário.
No Brasil a venda e uso das impressoras fiscais é controlada pelo fisco através de um lacre e um formulário fiscal, por se tratar de um emissor de cupons fiscais (como os que são impressos nos supermercados). Estes cupons contém as informações de tributação conforme as alíquotas de impostos para cada estado para os produtos vendidos.
A manutenção destes equipamentos só pode ser efetuada por empresas e técnicos previamente cadastrados e autorizados pelo fisco e o correto preenchimento dos relatórios específicos em cada intervenção técnica são de responsabilidade de ambos.
Fonte: Tools Sisgel

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA CONTABILIDADE

Por Paulo Henrique Teixeira

Muitas são as formas em que as empresas, seus sócios e administradores podem ser condenados por leis comerciais, civis e penais pelo fato de não manter em ordem sua Contabilidade.

Seja pelo motivo de não levar a sério a documentação relativa à transação operacional, fazer negócios fora do objeto social, misturar ou confundir bens particulares do sócio e da empresa, cometer desvios, ou até mesmo, efetuar contratação de um profissional despreparado.

A Contabilidade é a alma da empresa, nela ficam registrados todos os atos e fatos. Se os atos do administrador são corretos: documentação adequada, transações negociais dentro do objeto da empresa, o reflexo é imediato: a Contabilidade é transparente. Caso contrário pode ser utilizada para incriminar a empresa, sócios, administradores e contador que foram relapsos e desleixados.

No Brasil, principalmente nas médias e pequenas empresas, há o vício dos administradores não se preocuparem com a Contabilidade: “a Contabilidade é que se vire”. Essa atitude custa caro: crime fiscal, indisponibilidade dos bens dos sócios e administradores, pesadas multas, tributos, ingerência, concordata, falência, etc.

É mister aos empresários e contadores conhecerem a definição de crimes, fraudes, dolos, erros, simulações, arbitramentos fiscais, distribuição de lucros, responsabilidade; meios e privilégios de manter a escrita contábil saudável, como prova a favor da empresa nos mais variados embates em que estão sujeitos.

Assim, também, um enfoque da importância da Auditoria como complemento da Contabilidade nas suas mais variadas áreas.

CONCILIAÇÃO CONTÁBIL – CONTABILIDADE SEM INCORREÇÕES PARA EVITAR FRAUDES

Não basta que o Contador apenas evite os procedimentos viciosos para não se configurar fraude. Deverá, também, manter em ordem a Contabilidade da empresa e para isso deverá conciliar a Contabilidade com os documentos e os diversos relatórios dos demais setores que dão suporte aos lançamentos contábeis, bem assim elaborar planilhas, relatórios e composição dos saldos da contas contábeis, isto é, planilhas auxiliares que comprovem a correção dos saldos existentes na contabilidade.

Exemplo: Planilha de empréstimos bancários com os respectivos juros e atualizações, os quais estão em conformidade com a Contabilidade. O objetivo é que as Demonstrações Contábeis espelhem a realidade da empresa dentro dos Princípios, Convenções e Postulados Contábeis (Resolução CFC nº 750 de 29 de dezembro de 1993).

O Contabilista, por sua vez, deve ter ciência dos saldos existentes no Balancete ou no Balanço Patrimonial.

Como vimos, a certeza de que os saldos contábeis estão corretos está na empresa e quanto mais houver o confronto dos relatórios de cada setor com a Contabilidade, maior será a precisão das informações contidas no Balanço Contábil da empresa.

Dessa forma, podemos dizer que a Contabilidade espelha a realidade da empresa . Desobrigando os sócios, os administradores e o próprio contador de responderem com seus bens pessoais em questionamentos tributários, civis, comerciais, penais e criminais, provando que os mesmos não agiram de forma enganosa, lesiva ou com abuso de poderes perante terceiros.



Fonte: Site Portal da Contabilidade

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Utilização Obrigatória do REP é Prorrogada para 03 de Outubro/2011

Por Portal Tributário
A utilização obrigatória do novo Registro Eletrônico de Ponto – REP que era a partir de 1º de março/11, prorrogada para o dia 1º de setembro de 2011 pela Portaria MTE 373/2011, foi novamente prorrogada para 03 de Outubro de 2011, conforme Portaria MTE 1.752/2011.
Segundo o MTE a prorrogação se deu pelo motivo do recebimento de recentes manifestações encaminhadas por entidades de representação nacional no âmbito do Governo Federal, bem como pelo firme compromisso do Governo e do próprio MTE em assegurar a efetiva conclusão do diálogo iniciado com diferentes setores da sociedade brasileira a fim de aperfeiçoar o Sistema Registrador Eletrônico de Ponto – SREP.
Um dos principais motivos para a adoção deste novo sistema é a preservação da veracidade das marcações e a inibição das adulterações de dados nos casos de processo trabalhista, situações estas que dificilmente se consegue com os atuais meios utilizados nos controles de jornada.
Considerando as novas exigências e sendo de interesse da empresa, nada obsta que esta migre do meio eletrônico para outros meios alternativos de controle de jornada (mecânico ou manual), os quais continuam sendo válidos mesmo depois das exigências estabelecidos pelo SREP.
Embora seja uma medida opcional, ou seja, optar por outro sistema de controle de jornada que não o eletrônico e assim se livrar das regras estabelecidas pela portaria, adotar um sistema manual ou mecânico (para quem já possui o eletrônico), seria um retrocesso.
Fonte: Blog Guia Trabalhista

sábado, 10 de setembro de 2011

SIT altera Precedentes Administrativos nº 42, 45 e 74 e aprova o de nº 101


A SIT - Secretaria de Inspeção do Trabalho, através do Ato Declaratório 12, de 10-8-2011, publicado no Diário Oficial de hoje, 9-9, altera os Precedentes Administrativos nº 42, 45 e 74 e aprova o Precedente Administrativo nº 101 para orientação das ações dos Auditores-Fiscais do Trabalho.
Dentre as alterações destacamos:

- o Precedente Administrativo 42 passa a determinar que os empregadores não sujeitos a obrigatoriedade do controle de jornada de trabalho, mas que dele se utilizam, devem zelar para que o mesmo obedeça a regulamentação específica, eventualmente existente para a modalidade que adotarem;

- a nova redação do Precedente Administrativo 45 dispõe que o comércio varejista em geral pode manter empregados trabalhando em feriados, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho. Também define que na categoria de comércio em geral estão compreendidos os shopping centers, mercados, supermercados, hipermercados e congêneres;

- a determinação incluída no Precedente Administrativo 74 é no sentido de que o recurso administrativo interposto em processo iniciado por notificação de débito de FGTS não deve ter seu mérito analisado quando careça de quaisquer requisitos de admissibilidade;

O Precedente Administrativo 101, aprovado pelo Ato Declaratório 12 SIT/2011, dispõe, dentre outras normas, que os débitos de FGTS acordados judicialmente em ação na qual a União e a Caixa não foram chamadas a se manifestarem, não devem ser excluídos das NFCG - Notificação Fiscal para Recolhimento do Fundo de Garantia e da Contribuição Social e NFRC - Notificação Fiscal para Recolhimento Rescisório do FGTS e das Contribuições Sociais lavradas pelos Auditores-Fiscais do Trabalho

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Consulta ao 4º lote do IR será liberada na 6ª feira

A Receita alerta, porém, que no sábado e no domingo "excepcionalmente" o serviço não estará disponível para a consulta, devido a manutenção técnica


Por Agência Estado

Agência Estado
A Receita Federal vai liberar na sexta-feira, a partir das 9 horas, a consulta ao 4º lote multiexercício do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (exercícios 2011, 2010, 2009 e 2008), pela internet. A Receita alerta, porém, que no sábado e no domingo "excepcionalmente" o serviço não estará disponível para a consulta, devido a manutenção técnica.
Segundo a Receita, mais de 1 milhão de contribuintes serão atendidos com a restituição. A relativa ao exercício de 2011, será creditada a pouco mais de 970 mil contribuintes, no valor total de R$ 926 milhões, já acrescidos da Selic (taxa básica de juros) de 4,99% (maio a setembro de 2011).

Para saber se a restituição foi liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http://www.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146.

Segundo a Receita, mais de 1 milhão de contribuintes serão atendidos com a restituição.
Fonte: globo.com/epocanegocios

domingo, 4 de setembro de 2011

É PRECISO TRAÇAR OBJETIVOS



O tema é recorrente mas sempre estaremos falando dele nesse blog dado o seu grau de importancia para o planejamento financeiro.

A palavra SMART em inglês sigmifica esperto,inteligente. A partir de cada letra dessa palavra podemos extrair 5 características que podem fazer a diferença no traçado de objetivos individuais.

Vejamos:

1. eSpecífico

2. Mensurável

3. Alcançável

4. Relevante

5. Temporal

1. ESpecífico significa ser tão preciso quanto possível,ou seja, só um objetivo bem focado terá chance de ser concretizado. Seja objetivo e muito,muito específico quanto a quantidades,datas,valores etc. Por exemplo não basta pensar ” Ainda vou ter uma casa na praia” é preciso estabelecer que ” vou poupar R$ 10 mil em um ano para dar entrada na compra de um terreno, vou conseguir um financiamento seis meses depois para construção, vou construir uma casa de 100m2 ,com dois qtos,suite,sala,cozinha,garagem,sem piscina etc.”

2. Mensurável significa quanto custará para conseguir o seu objetivo financeiro,ou seja,precisa ter uma medida de tangibilidade, de concretização ou um preço,senão fica difícil alcançá-lo.

3. Alcançável significa ter real probabilidade de ser conseguido,ainda que seja muito difícil. Um bom exemplo é a loteria.É possível ganhar na loteria? Sim porém é altamente improvável. A chance de ganhar sozinho na MegaSena é de um em 50 milhões.

4. Relevante . A relevancia é algo muito pessoal,depende de sua crença,mitos e pessoas envolvidas. Voce mesmo tem que responder a pergunta: por que eu quero esse objetivo e não outro? Voce tem que estabelecer uma lista de prioridades : casa própria, férias na Europa, carro esporte etc .Buscar muitos objetivos ao mesmo tempo é mais comum e deveria ser assim para todos.

5. Temporal significa estabelecermos o tempo em que queremos alcançar aquele objetivo. Um sonho é sempre possível,mas a nossa energia não é ilimitada nem nossa força de vontade. Se voce precisar de 50 anos prá comprar um carro é possível que voce desista no meio do caminho.

Esses conceitos foram extraidos do livro ” As Leis do Dinheiro para Mulheres” de Eliana Bussinger, 2005,Ed .Campus ( www.campus.com.br)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

COMO FORMAR PREÇO?


Valores altos ou baixos muitas vezes não têm nada a ver com cálculo de preços e sim, com formação. Saiba mais.
O preço que sua empresa está cobrando de seu produto é o justo? Quantas vezes você já não se deparou com distorções enormes em preços de produtos? O que leva uma empresa a cobrar valores altíssimos, quais os riscos? E as que cobram valores muito baixos, quais os cuidados?
Difícil, se não impossível, encontrar um empresário que nunca tenha pensado em alguns desses pontos e que não se questione se suas estratégias de preços estão corretas. As várias fórmulas desenvolvidas para encontrar o preço a ser cobrado dos produtos, são apenas um dos fatores na formação do preço.
“Existe uma grande confusão entre os termos cálculo de preços e formação de preços de produtos ou serviços, sendo que o cálculo é apenas um dos itens na formação do preço. Isso ocorre porque ainda hoje temos empresários que não tiveram oportunidade de se aprofundar sobre esse tema, o que causa consequências muito graves para suas corporações”, explica Marcos Rodrigues, gerente de auditoria da PP&C Auditores Independentes.
Por isso, que frequentemente são questionados os preços caríssimos de marcas como Channel ou Luis Vuitton, os preços baratos de empresas como WalMart e os longos parcelamentos da Casas Bahia, por exemplo.
A questão maior é que esses valores não têm nada com cálculo de preços e sim, com formação, na qual o empresário deve passar por alguns passos básicos para encontrar o preço do produto que mais está adequado a sua realidade.
O primeiro passo para formação é a definição do objetivo que pretende atingir com o preço que será praticado. Para isso é fundamental uma reflexão sobre qual é o momento que a empresa atravessa e onde se pretende chegar nos próximos meses.
Assim existem as empresas que querem sobreviver, maximizar o lucro total, maximizar a participação de mercado, liderar em qualidade de produto, dentre outros.
Depois de definido o objetivo será necessário avaliar a demanda, nela será analisado quanto as pessoas irão comprar a preços diferentes. “Na demanda é que se estabelece o teto para o preço que pode ser cobrado, isso porque cada preço resulta em um nível diferente de demanda, e, portanto, tem um impacto diferente nos objetivos”, explica Rodrigues.
Existe, por exemplo, a demanda elástica, em que a demanda e preço são inversamente proporcionais. Neste caso, quanto maior o preço, menor a quantidade vendida. E também a demanda inelástica, em que o preço não impacta, ou impacta pouco, na demanda do produto ou serviço.
Se na demanda encontramos o teto, é no próximo passo, o custo, que encontramos o piso do preço a ser praticado. “São gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir com o seu serviço contratado” explica o gerente da PP&C Auditores Independentes.
Quando se pensa em custos, é importante reforçar que existe uma diferenciação entre custo (um desembolso que traz um retorno financeiro e pertence à atividade fim, pela qual a entidade foi criada) e despesa (que é um gasto com a atividade-meio e não gera retorno financeiro).
Entre os pontos que devem ser levados em conta na formação do preço de um produto estão os custos fixos, custos variáveis. No primeiro caso serão considerados materiais necessários para confecção ou para aplicação de um serviço, mão de obra direta (incluindo encargos) e despesas fixas para manutenção da empresa.
Já nos custos variáveis entram impostos como PIS Sobre Venda; Cofins Sobre Venda, ICMS Sobre Venda, IPI Sobre Venda, CPMF Sobre Receita, comissão sobre receita, IRPJ Sobre Lucro  Presumido, CSLL Sobre Lucro Presumido  e INSS sobre mão de obra.
Análise dos concorrentes é fundamental
Definidos os custos, o próximo passo é fazer uma análise dos concorrentes. “O empresário ou gestor deve se ater a uma análise do preço do concorrente mais próximo. Além disso, fazer uma comparação para obter as diferenças das ofertas, como por exemplo, características não oferecidas pelo concorrente, que podem agregar ao preço e analisar os diferenciais que o concorrente possui, com base nisso a empresa decide se irá cobrar mais, o mesmo ou menos que o concorrente”, explica Rodrigues, gerente de auditoria.
Mas tem que se atentar sobre os diferenciais, pois, esses só podem agregar ao preço se ele for realmente percebido pelos clientes. Muitas vezes, diferenciais são postos no preço e na verdade, não tem valor nenhum para o cliente.
Dados os quatro primeiros passos, chega a hora de determinar o preço, isso dependerá diretamente do que foi obtido nos passos anteriores. Dos quais a demanda determina o teto, o custo o piso e a concorrência um ponto de referência.
Métodos de determinação de preços:
Preço de markup – O markup é um padrão, mas pode variar de acordo com as categorias de produtos. A utilização de markups-padrão não têm muito sentido. Qualquer negócio que não levar em consideração a demanda atual, o valor percebido e a concorrência, provavelmente não desenvolverá um preço ótimo.
Preço de retorno alvo: consiste em conseguir um retorno justo sobre os investimentos. Todavia, é fundamental levar em consideração os preços praticados no mercado pela concorrência.
Preço de valor percebido: de acordo com as percepções dos compradores.
Preço de valor: preço relativamente baixo para uma oferta de alta qualidade, preços baixos todos os dias. Postula que o preço de valor deve representar um alto valor para os consumidores.
Preço de mercado: preço baseado nos preços dos concorrentes.
Preço de leilão: que tem por objetivo desovar excessos de estoques ou comercializar artigos de segunda mão.

“A determinação do preço de um produto demanda a avaliação de diversos critérios que diferenciarão uma empresa do sucesso ou fracasso de suas ações. Normalmente as empresas que calculam seus preços a partir apenas de uma das variáveis apresentadas, deixam de ganhar ou perdem mercado”, finaliza o gerente da PP&C Auditores, Marcos Rodrigues.
Fonte: Portal HSM